quarta-feira, 29 de abril de 2015

Mário Sergio Cortella - Qual a postura ideal do professor?

Rubem Alves - A Escola Ideal - o papel do professor

Letramento na Educação Infantil

LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 


Segundo Magda Soares (2003), uma das primeiras menções feitas ao termo letramento ocorreu no mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística (1986) por Mary A. Kato. O termo se originou de uma versão feita da palavra da língua inglesa “literacy”, com a representação etimológica de estado, condição, ou qualidade de ser “literate”, definido como educado, especialmente, para ler e escrever. Depois da referência de Mary Kato, em 1986, a palavra letramento aparece em 1988, no livro que, pode-se dizer, lançou a palavra no mundo da educação, “Adultos não alfabetizados - o avesso do avesso”, de Leda Verdiani Tfouni (São Paulo: Pontes, 1988), um estudo sobre o modo de falar e de pensar de adultos analfabetos.
Ao construir o conceito de letramento, Soares (2003) decompõe a palavra:

letra + mento, estabelecendo os significados dos termos: letra como forma portuguesa da palavra latina littera e, -mento como sufixo, que indica resultado de uma ação. Portanto, letramento é o resultado da ação de “letrar-se”, se dermos ao verbo “letrar-se” o sentido de “tornar-se letrado”. Resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e escrita, o estado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita e de suas práticas sociais. (SOARES, 2003, p. 38).

A partir dessas reflexões sobre o processo de letramento na Educação Infantil, observo a importância de se trabalhar o letramento na sala de aula. Letrar é entrar no mundo da criança e, junto com ela, aprender a leitura e a escrita que seu contexto oferece. À medida que se conhece seu mundo, é possível ampliá-lo, oferecendo novas propostas, maneiras e diferentes tipos textuais.

O projeto letramento foi desenvolvido na Unidade Municipal de Educação Infantil Lisaura Machado Ruas, localizada no Badú, Pendotiba - Niterói, no ano de 2014 e  tem como objetivo proporcionar o contato com diferentes tipos de textos, através de atividades com músicas, jornais, revistas, encarte de mercado, escrita espontânea, reconhecimento do próprio nome e do nome do amigo, atividades essas que contribuem para o enriquecimento da aprendizagem, da leitura e escrita. 

A partir dos estudos realizados, elaborei junto com as professoras Jociane Ferreira e Vivian Vieria o projeto dos correios, que  foi pensado para desenvolver o letramento de nossas crianças, em conjunto com o Grupo de Referencia de Educação Infantil (GREI) 5 anos e demais amigos de nossa escola. As crianças escrevem para os amigos de sala, amigos de outros GREIs, para equipe pedagógica e inclusive familiares. Por meio deste projeto, podemos explorar a escrita do nome, endereços, números, e assim, fazer com que nossas crianças se divirtam e ao mesmo tempo aprendam.






Fotos autorizadas pela UMEI/responsáveis.

Curta essa ideia!
Beijinhos, Rariany Barreto =)

segunda-feira, 27 de abril de 2015

PROJETO HORTA NA ESCOLA: ARTICULANDO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ALIMENTAR

PROJETO HORTA NA ESCOLA: ARTICULANDO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ALIMENTAR
Marina da Rocha Patrício, Instituto Superior Anísio Teixeira, ISAT, samanthinhah@hotmail.com
Rariany Barreto Costa, Instituto Superior Anísio Teixeira ISAT,  rarianybarreto@hotmail.com
Cynthia oliveira, Instituto Superior Anísio Teixeira, ISAT,  fabiooliver.oliver@gmail.com
Juliana da Silva Cardoso, Instituto Superior Anísio Teixeira, ISAT/Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, julinhacardoso@yahoo.com.br
INTRODUÇÃO
O presente trabalho é fruto de muitas das discussões ocorridas em uma das disciplinas do primeiro período do Curso de Graduação em Pedagogia, em uma Instituição privada de ensino superior no município de São Gonçalo, Rio de Janeiro. Um dos temas estudados e debatidos no decorrer das aulas foi a inserção da Educação Ambiental no espaço escolar.
A Educação Ambiental  é definida como um dos processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, um  bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (DIAS, 1992; ART. 1º DA LEI Nº 9.795 DE ABRIL DE 1999). Hoje a Educação Ambiental se configura como estratégia de ensino relevante para o desenvolvimento e promoção da alfabetização ambiental de nossos alunos, tendo em vista que as questões ambientais são iminentes e urgentes (DIAS, 1992).
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) sugerem que as questões ambientais sejam incluídas no currículo de forma diferenciada, não se configurando como um assunto específico da disciplina Ciências na educação básica, mas sim como um tema interdisciplinar asssociada ao Tema transversal – Meio Ambiente (DIAS, 1992). Dessa forma, as demais disciplinas do currículo podem abordar de forma articulada e interdisciplinar a temática ambiental.
A escola como um espaço onde se produz e reproduz cultura e saberes tem por responsabilidade educar para práticas saudáveis e sustentáveis. Dessa forma, a  educação escolar é um dos principais meios de divulgação dos princípios da Educação Ambiental (DIAS, 1992). Tendo em vista, o papel da escola na  construção da cidadania, a relevância e necessidade em discutirmos com os nossos alunos a temática ambiental, o presente trabalho teve como objetivo a implantação de um horta em uma escola da rede particular de ensino no município de São Gonçalo, Rio de Janeiro. 
A horta escolar é um instrumento pedagógico que nos permite atuar no espaço escolar sob uma perspectiva interdisciplinar do conhecimento e, além disso nos oferecem uma variedade de ações e saberes que podem ser explorados por nós, professores. Por esse motivo, o projeto oHHOhobbbbbbhhhh
HORTA NA ESCOLA foi planejado com a finalidade de mobilizar essas ações e saberes articulando Educação Ambiental e Alimentar. A partir de  projetos como o HORTA NA ESCOLA, a escola pode oferecer atividades que levem ao aprendizado significativo dos alunos no que diz respeito a relação dos  mesmos, em especial na educação infantil, com o meio ambiente e com o alimento, uma vez, que  é principalmente na educação infantil onde o cidadão encontra-se em formação inicial dos seus conceitos e valores (MORGADO, 2006; BURATTO et al, 2011) .  
De acordo com Morgado(2006), a inserção de uma  horta  no ambiente escolar pode ser um laboratório vivo que possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em Educação Ambiental e Alimentar unindo teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem e estreitando relações através da promoção do trabalho coletivo e cooperado entre os agentes sociais envolvidos. Além disso, as hortas escolares, baseadas nos princípios da agricultura urbana e da agroecologia defendem técnicas e formas de cultivo em harmonia com o ambiente. Também podemos destacar que a implantação de uma horta escolar é uma atividade economicamente viável e sustentável (MACHADO e MACHADO, 2002) .
Segundo Turano (1990), a aprendizagem,  a participação  na produção e no consumo  de hortaliças que são fonte de vitaminas, sais minerais e fibras,  contribui para a mudança no comportamento alimentar dos alunos e essa mudança pode alcançar a família. Dessa forma, a participação dos alunos em projetos como HORTA NA ESCOLA pode contribuiur para que os hábitos alimentares das crianças estejam voltados para produtos mais naturais e saudáveis, oferecendo uma alternativa aos produtos industrializados e fast-foods comumente ofertado a elas.
Segundo o  PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) devemos nos  preocupar com a formação de bons hábitos alimentares (DANELON et al, 2006). A construção coletiva das hortas escolares, além dos benefícios da prática da agricultura urbana, ao propiciar o envolvimento das crianças na preparação do terreno, no plantio, nos cuidados com a planta, na colheita e na participação na preparação das refeições, faz da horta um instrumento pedagógico. A utilização da horta, com tal finalidade, pode possibilitar o aumento do consumo de frutas e hortaliças, resgatar hábitos regionais e locais, ajudar no equilíbrio do meio ambiente  e colaborar para a redução de gastos com a compra de tais gêneros alimentícios (DANELON et al, 2006; CARVALHO et al, 2008). E, além disso, pode ser um mecanismo de promoção da Educação Ambiental no espaço escolar.
Sendo assim, reconhecemos o papel da escola meio capaz de formar e transformar os cidadãos, para se tornarem  críticos e que saibam fazer suas escolhas. Portanto, a implantação de uma horta na escola e a sua manutenção pode contribuir para que os alunos saibam fazer suas escolhas de forma sadia no futuro, escolhas como uma alimentação saudável, saúde e bem estar, e sobre tudo a importância do cuidado com o meio ambiente.
OBJETIVO GERAL:
O PROJETO HORTA NA ESCOLA teve como objetivo promover a educação ambiental e alimentar em uma escola da rede particular de ensino, no município de São Gonçalo, Rio de Janeiro.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
O PROJETO HORTA NA ESCOLA teve como objetivos específicos valorizar a importância do trabalho e cultura do homem do campo; identificar técnicas de manuseio do solo e manuseio sadio das hortaliças; conhecer técnicas de cultura orgânica; compreender a relação entre solo, água e nutrientes; identificar processos de semeadura, adubação e colheita; conhecer pela degustação os diferentes alimentos cultivados bem como nomeá-los corretamente; destacar o valor nutritivo dos alimentos cultivados; incentivar a alimentação saudável, cooperar em projetos coletivos, provendo o trabalho em equipe pelos alunos; buscar informações em diferentes fontes de dados para propor avanços e desenvolvimento de técnicas; análise e reflexão sobre prejuízos dos desperdícios alimentares podendo ser a horta um  laboratório vivo para diversos tipos de atividades didáticas,  e por fim; compreender a importância de uma alimentação equilibrada para a saúde, perceber o quanto dependemos do meio ambiente para na nossa alimentação e sobrevivência, pois o homem é parte do meio ambiente, embora esqueça ou ignore tal fato.
METODOLOGIA
Os procedimentos metodológicos envolvidos neste estudo partiram das discussões sobre a literatura disponibilizada nas aulas de uma das disciplinas do Curso de Pedagogia, em uma instituição de ensino superior no município de São Gonçalo, Rio de Janeiro. As observações e análises das professoras-alunas  do Curso de Pedagogia apresentam um caráter exploratório. O projeto HORTA NA ESCOLA foi planejado pelas professoras-alunas. Após a sua idealização do projeto pelas mesmas,o planejamento final das atividades foi realizado em colaboração com as professoras da escola participante deste estudo. O projeto esteve presente na escola por um período de dez meses e essas etapas serão descritas posteriormente. A parceria  entre as professoras da escola e a revisão de literatura sobre a temática em questão foi peça fundamental para nortear o desenvolvimento e construção do projeto HORTA NA ESCOLA idealizado e aplicado na escola participante deste estudo.
DESENVOLVIMENTO
O PROJETO HORTA NA ESCOLA foi realizado em uma escola da rede particular de ensino e aplicado a alunos da educação infantil. O local escolhido para o desenvolvimento do PROJETO HORTA NA ESCOLA foi uma escola que oferece educação infantil e ensino fundamental. A escola tem 30 alunos  e está locolazilada, no Bairro de Guaxindiba, no município de  São Gonçalo, Rio de Janeiro. Essa região é carente socioeconomicamente e apresenta sérios problemas de infra-estrutura, especialmente no que diz respeito a políticas públicas como saneamento básico. Os alunos permanecem nessa escola de segunda a sexta-feira em período integral. Uma característica relevante no dia-a-dia destes alunos é que muitos deles tem como principal refeição do dia, a oferecida na escola. Este fato justifica a realização de atividades como o Projeto Horta na Escola nessa realidade escolar.
As ações foram previamente planejadas pelas professoras-alunas do Curso de Pedagogia e  o planejamento foi encaminhado para a escola participante do projeto. Na escola, o projeto foi recebido com aceitação pelas professoras da instituição participante. Foi estabelecida, então, uma parceria entre as professoras-alunas do Curso de Pedagogia e as professoras da Educação Infantil dessa escola. Em seguida a equipe envolvida no projeto colocou o planejamento em prática com os alunos da Educação Infantil. Essa parceria foi importante para a concretização do projeto, uma vez que as professoras da escola tiveram que inserir as atividades pertinentes ao projeto em seu planejamento. Segue abaixo uma tabela com o cronograma das atividades executadas na escola durante o projeto:

FEV
MAR
ABR
MAIO
JUN
JUL
AGO
SET OUT
NOV DEZ
PLANEJAMENTO DO PROJETO PELAS PROFESSORAS-ALUNAS

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VISITA A ESCOLA

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ENTREVISTA

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DISCUSSÃO


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PESQUISA

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PREPARAÇÃO DA  TERRA


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PLANTIO


  
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COLHEITA E REMANEJO




  
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INTRODUÇÃO DOS VEGETAIS COLHIDOS NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR





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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE PELA EQUIPE




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Tabela 1: Cronograma de atividades do PROJETO HORTA NA ESCOLA
Principais etapas de desenvolvimento do PROJETO HORTA NA ESCOLA:
Estudo e pesquisa
Após o planejamento das atividades do PROJETO HORTA NA ESCOLA com as professoras da escola, foi elaborado um roteiro para entrevistar os alunos sobre seus conhecimentos prévios sobre os temas relacionados ao projeto.
A entrevista foi realizada em sala de aula com os alunos e posteriormente suas respostas foram analisadas. Após leitura das entrevistas, a equipe se interessou em estudar e pesquisar os principais assuntos sobre o tema em questão. Em seguida os alunos participaram de uma aula expositiva sobre conceitos básicos e necessários para a início do PROJETO HORTA NA ESCOLA. Os conteúdos abordados na aula expositiva foram articulados com o programa presente no currículo para a Educação Infantil utilizado pelas professoras da escola. Dentre os assuntos abordados em sala de aula com os alunos podemos destacar como exemplo:  Conceitos básicos sobre vegetais,  partes constituintes dos vegetais, como os vegetais se disperssam, o que é a semente e seu papel, o que é um fruto, plantas se alimentam, a importância dos vegetais para nutrição do corpo; alimentação saudável; a pirâmide alimentar; a higiene alimentar no manejo e preparo das hortaliças e outros.
Preparação da Terra
 Para a construção da horta foram estabelecidas as seguintes ações e os alunos participaram de experiências para a identificação do solo correto para o plantio.
             Foi cavado um buraco cogitando a idéia de observação deste primeiro contato com o solo, de aproximadamente 15 a 20 centímetros de profundidade colocando a terra retirada em um recipiente de vidro liso e transparente. Completado com água e agitado bastante. A partir de então foram realizados os seguintes procedimentos para identificação solo:
·         Esperar a  mistura descansar até que a terra assente. Observar os seguintes aspectos: A camada escura que se forma na superfície é composta de húmus. Na parte de abaixo, forma-se uma camada constituída de partículas finas, indicando a presença da argila. No fundo, depositam-se grãos mais grossos, de areia. Se dentro do vidro houver menos de 15 % de argila, o solo é considerado arenoso. De 20 a 40 % de argila, é areno-argiloso. E acima de 40 % de argila, o solo é argiloso. Se houver menos de 5 % de argila, conclui-se que naquela parte do solo existe apenas matéria orgânica.
·         Retirar um punhado de material do local onde seria implementado a horta e proposto amassar  um punhado de terra úmida com as mãos. Em seguida bater com força uma palma na outra. Se as mãos estivessem sujas, tingidas, cheias de terra nas linhas e nas marcas digitais, o solo  seria considerado argiloso. Caso as mãos ficassem limpas e grãos de areia raspassem as palmas, o solo é arenoso. Conforme o caso, incorporamos terra argilosa, areia e esterco ao solo, até chegar à proporção de três medidas de terra argilosa, duas de esterco (de preferência, de gado e bem curtido) e uma de areia. Concluindo que o solo correto para o plantio de hortaliças é o arenoso-argiloso.
Após a identificação do solo, o local onde foi implantada a horta passou por uma limpeza . Essa essa etapa consistiu em retirar todo o entulho e pequenos vegetais presentes. Após a limpeza, as seguintes etapas aconteceram para implatação da horta:
·         Drenagem: foram feitos canais para o escoamento da água, evitando a formação de poças entre os canteiros.
·         Dimensionamento: o dimensionamento favorecem o melhor aproveitamento do terreno. As dimensões são importantes para que se tivesse acesso a todo o canteiro.
·         Marcação dos canteiros: os canteiros foram  marcados com estacas de bambu fincadas e com barbantes esticados definindo os limites.
·         Cercadura: a cercadura foi  importante para segurar a terra e mantê-la em um nível mais alto.
·         Adubação: o solo precisava  ter a quantidade e qualidade de nutrientes necessários para as plantas crescerem com saúde, por isso foi  fundamental a adubação feita de maneira orgânica.
Plantio
 Após 15 dias do solo preparado para o plantio foi feito o manejo das  mudas e/ ou sementes. Os alunos participaram da atividade sob orientação dos professores. A cada semana um grupo de alunos ficou responsável por se preocupar com a manutenão da horta, irrigando-a e observando as condições da mesma.
Colheita
A colheita foi realizada com a participação dos pais, alunos e professores. Após a colheita a escola promoveu um debate sobre a importância de uma alimentação saudável e o cuidado com a natureza. Em seguida, pais, alunos e professores participaram de um momento de apresentação e preparação de receitas contendo como ingredientes os alimentos cultivados e colhidos no PROJETO HORTA NA ESCOLA. Essa atividade teve como objetivo promover uma interação entre a escola e a família e, além disso, sensibilizar os responsáveis sobre a importância de desenvolvermos em nossos alunos hábitos alimentares saudáveis e uma consciência ambiental.
Inserção dos vegetais colhidos na alimentação dos alunos na escola
Nessa etapa os alimentos colhidos foram introduzidos na alimentação dos alunos. Uma das atividades realizadas nessa etapa final do projeto foi a apresentação do filme Hortaliças e sua discussão. Em seguida os alunos confeccionaram materiais para exposição em um mural na escola sobre a temática em questão, a educação ambiental e alimentar, finalizando o projeto.
O PROJETO HORTA NA ESCOLA proporcionou a alunos e professores a oportunidade de conciliar teoria à prática. As experiências vividas ao longo do projeto foram significativas e podem ter afetado positivamente a escola, a comunidade e a família já que a saúde do homem está ligada  a relação estabelecida com o meio ambiente e a uma alimentação saudável e rica em hortaliças e vegetais.  O conhecimento dos aspectos sociais e culturais das crianças frequentadoras da instituição, foi importante para iniciarmos o plano de ação do PROJETO HORTA NA ESCOLA, ficando de forma clara a importância de explorar temas vinculados a Educação Ambiental.
CONCLUSÃO
As hortas escolares são instrumentos pedagógicos que nos permitem atuar no espaço escolar sob uma perspectiva interdisciplinar do conhecimento e, além disso, nos oferecem uma variedade de ações e saberes que podem ser explorados por nós, professores. A partir de  projetos como o HORTA NA ESCOLA, a escola pode oferecer atividades que levem ao aprendizado significativo dos alunos no que diz respeito a relação dos  mesmos, em especial na educação infantil, com o meio ambiente e com o alimento, uma vez, que  é principalmente na educação infantil onde o cidadão encontra-se em formação inicial dos seus conceitos e valores (MORGANO, 2006; BERBARDES & PIETRO, 2010; BURATTO et al, 2011). Sendo assim, o projeto realizado na escola nos ofereceu a oportunidade de desenvolver e mobilizar ações que promoveram a articulação entre a Educação Ambiental e Alimentar bem como contribuiu para a implantação de trabalhos interdisciplinares no ambiente escolar participante do mesmo, a construção da cidadania, sensibilização dos alunos e responsáveis no tocante as questões ambientatis e alimentares e promoveu um estreitamento na relação escola/família.